
“Rebeca nota o rosto úmido do filho, “Davi estava chorando?”, seca suas lágrimas com a bainha da blusa, “estava”, “por quê?”, “fome, como todos nós”, as duas entram na cozinha, Bartolomeu pega o cachimbo que havia deixado na poltrona, dá uma tragada e vai sentando vagarosamente na poltrona, “eles vão dar um jeito, como sempre, meu avô contava, e disso eu lembro, ele contava que, quando a carne dos bichos acabou, teve briga, teve revolta, teve incêndio, mas acharam como conseguir outra carne”
O que estão achando das polistórias de terror? Os pesadelos já começaram? Se não, talvez Rebeca e sua família possam te ajudar com isso… Sucedendo o “Cuidado, piso molhado!”, de Gabriel Sant”Ana, acompanhe conosco “Carne de Bicho, Carne de Gente”, um conto para abrir o apetite.
Hannibal Lecter curtiria bastante essa sociedade rs
Muito bom o conto!
Parabéns pelo projeto, meninos!
CurtirCurtir
xDDD
Obrigado, Nicole!
CurtirCurtir