“O ruído das caixas de som dessa vez viera agudo, quase inaudível. Todavia, ele compreendera bem a mensagem, o sinal. Nada havia começado ainda. Era apenas um prelúdio. Um círculo familiar onde fim precedia o princípio. Um túnel aberto. Atravessava o tempo e o espaço, dentro e fora de sua mente. O caminho direto para seu próprio Inferno”.

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O único corpo oficialmente encontrado nos trilhos do metrô na época do Incidente foi o de um jovem, entre os 20 e 30 anos, roupas simples, apenas o celular, uma carteira sem documentos e um isqueiro no bolso. O laudo da perícia médica indicou grandes doses de antidepressivo e outras drogas de uso controlado em seu sistema. Em comunicado oficial, o MetrôRio informou que o rapaz havia entrado na estação após o fechamento dos serviços,provavelmente sob o efeito de entorpecentes e morreu no meio dos túneis da linha 1. No Reddit, usuários não tardam em conectar o caso ao Incidente Glória, criando as mais diversas teorias. Jonatas Tosta, hoje, apresenta um conto baseado na possível experiência desse jovem durante o evento.